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Café Gourmet Moído 500 Gramas Luiz Xv
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DETALHES DO PRODUTO
Café Gourmet Moído 500 Gramas Luiz Xv
Com a desculpa de fiscalizar a fronteira, Maia da Gama enviou ao final de fevereiro de 1727 um de seus mais competentes militares, o sargento-mor Francisco de Mello Palheta, a uma expedição na Guiana com a incumbência de trazer algumas mudas de café. Para isso, sugeriu sua ida à capital Caiena para uma missão oficial com o intuito de aproximar-se de Madame d’Orvilliers, esposa do governador francês.
Palheta, um militar conhecido e respeitado, foi recebido com todas as honras pelo governador d’Orvilliers. Durante o jantar, o militar foi muito agradável, contando suas aventuras pela selva amazônica e trocando olhares e sorrisos com a senhora d’Orvilliers.
É dito que certa noite a Madame d’Orvilliers presenteou Palheta com um vaso de flores, onde estava escondida uma muda de Coffea arábica, além de grãos de café, que foram escondidos nos bolsos do casaco militar. Dizem que foi um presente de despedida e de amor!
A expedição retornou a Belém em meados de maio e o café começou a germinar no Pará no mesmo ano de 1727. No início, não foi dada muita atenção a essa planta que exigia cuidados no seu cultivo. Além disso, a colônia experimentava o ciclo de ouro da mineração, que dominava a atenção Coroa Portuguesa.
Enquanto isso, o café ganhava importância no mundo e em 1730 já era comercializado como commoditie, ganhando força com a fundação da primeira bolsa de café em Nova York.
O café não encontrou grande interesse comercial na região Norte do país e chegou ao Rio de Janeiro entre 1760 e 1762, sendo cultivado em diversas áreas da capital.
Em 1820 começaram a ser colhidas as primeiras safras do grão em grande escala e, passados dez anos, o café já era o segundo item da pauta de exportação brasileira, o primeiro era o açúcar. Em 1885 o Rio de Janeiro era responsável por 70% de toda a produção brasileira de café. O fim do ciclo da mineração impulsionou a atividade cafeeira no Rio de Janeiro e Minas Gerais. Mas o auge da produção teve início quando o café entrou no Vale do Paraíba, que possuía condições climáticas muito favoráveis e solo muito fértil. O cafeeiro necessita de temperaturas amenas, solo fértil, não suporta geadas e demora de 4 a 5 anos para começar a produzir. Essas características foram determinantes para a migração do café para essas regiões mais altas e com clima temperado.
A expansão do café no Brasil coincidiu com o declínio de grandes produtores mundiais como Java, Ceilão e Haiti. Assim, em 1890 o Brasil era o responsável por 70% da produção mundial, embarcando cerca de 15 milhões de sacas anuais para um mercado consumidor de 20 milhões.
Ao mesmo tempo em que o café trazia desenvolvimento para o país, também causava danos ambientais e exploração de imigrantes.